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André Gaidzinski, um campeão de perseverança

Atualizado: 1 de mai. de 2021

Entrevista com piloto catarinense da Porsche Cup Brasil por Caco da Motta



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O piloto da Porsche Cup Brasil, André Gaidizinski, acelera o verbo, em entrevista para o CacoCast e para a coluna Comunicação é Tudo, Fala da vida nas pistas, da experiência que teve como empresário e do objetivo de conquistar um título e poder balançar a bandeira de Santa Catarina com orgulho. "Tem que buscar o seu sonho. Não existe tempo e nem idade para isso", defende André.

A temporada de 2021 está prevista para começar nos dias 29 e 30 de maio, depois de mais um ano de paralisação, em função da pandemia da Covid-19. De volta ao automobilismo em 2017, correndo pela categoria GT3 3.8 SPORT SPRINT e pela GT3 3.8 ENDURANCE, o piloto teve no ano passado, o melhor desempenho com seis pódios.

Caco da Motta (Porto Alegre) - André, o que tens feito neste período diferente que estamos vivendo de distanciamento social. Como tem sido o teu dia a dia pessoal e profissional?


André Gaidzinski (Florianópolis) - Te confesso que está bem complicado, bateu aquela sensação como de final de ano, quando a gente para com tudo mesmo em função das festas mas sente falta de correr. E agora uma situação bem mais complicada em relação à pandemia da Covid. A gente começou o ano bem com uma pré-temporada da Porsche Cup, dias 24 e 25 de fevereiro, em Interlagos. Estava tudo pronto, fizemos os treinos em Interlagos. O carro estava alinhado, tínhamos feito o melhor tempo da quinta-feira e aí parou tudo. Então, a gente vai para o simulador, começa a conversar com outros contatos com outra empresas para prospecção de patrocínios. Também seguimos fazendo contato com a equipe e com a organização da prova e agora tem uma nova programação da temporada com início no final de maio, dias 29 e 30.


Calendário definido para a temporada 2021


Caco - No ano passado, teve mudanças também por causa da pandemia, mas este ano está pior a situação, está diferente de que forma?


André - Este ano, ficou um tempo de espera, tudo combinado com a organização da Porsche Cup, com nota oficial para pilotos, equipes e para a imprensa. No ano passado, a gente viveu o ano todo com a Covid. Começou com o fechamento de eventos em função da Covid, no dia 13 de março, e sem público. Tivemos que administrar, de última hora, a quantidade de 500 pessoas no autódromo de Interlagos por ordem prefeitura de São Paulo. Às 7 horas da manhã do sábado, já havia fiscais da prefeitura controlando. Foi uma correria porque só de staff, engenheiros mecânicos, ajudantes, pessoal de restaurantes, segurança e tudo, são 540 pessoas. Foi reduzido pela metade e tendo um engenheiro e um mecânico por equipe, para dois carros no caso. A gente tinha 50 pessoas convidadas de patrocinadores, de marketing, presidentes de grandes empresas e na sexta-feira anterior, à noite, tivemos que ligar e cancelar tudo. Ficou muito chato. Na largada, tinham sido vendidos 10 mil ingressos e, como não foi ninguém, na hora do hino e na abertura da TV, da formação do grid, a gente parado no carro escutava os passarinhos de tanto silêncio. Foi a primeira etapa e só voltou 5 meses depois, no dia 15 de agosto. Mas de cara já consegui um terceiro lugar. No final, a Porsche Cup fez um excelente trabalho, a equipe do Dener Pires, que é proprietário da categoria, entregou as oito etapas restantes, de um total de nove, em quatro meses.


Caco - Cada etapa tinha um protocolo diferente de cada cidade, de cada momento e deve ter sido bem corrido mesmo?


André - Foi muito corrido. A cada dois meses, a gente estava num aeroporto, numa praça diferente. No máximo sete dias antes do evento, a gente tinha que fazer um teste de PCR, eu já devo ter feito ter uns 12 ou 13. Fora a sorologia. infelizmente, na última etapa eu peguei Covid, daí não pude trabalhar, não pude ajudar a equipe, nem receber. Foi ruim também porque a última etapa de 500 km de Interlagos foi em dezembro. São três pilotos, tinha que arrumar um substituto às pressas. Eu cheguei a fazer três exames naquela mesma semana e ainda protelei a passagem para São Paulo, mas não deu certo. E, no período da pandemia, a gente fez corridas virtuais com patrocinadores, vários eventos, a Porsche Cup fez interações com internet, muita conexão. Foi um aprendizado. Nas últimas etapas do ano passado, estava começando a liberar público novamente, separado dos boxes, com testes ou não, com protocolos da CBA e da vigilância epidemiológica de cada cidade. Aí começou o ano e parou tudo em março. Agora, a gente espera que comece no final de maio.


Caco - Como foi a tua experiência com a Covid?


André - Esta do final de novembro passado foi tranquila. Fiquei em casa, só de molho por duas semanas, perdi um pouco do olfato e tomei os remédios, uma receita pronta do Conselho Regional de Medicina que funciona. Muita gente politizou o negócio, mas deu tudo certo. Agora, no dia 1º de Janeiro de 2020, eu passei mal. Eu tinha ido visitar uns amigos pilotos em Miami. Foram cinco dias de cama, quase fui parar no hospital, sentia falta de ar, principalmente tomando banho. Até a minha assessora de imprensa, a Juliana, estava com release pronto para dizer que eu era o primeiro brasileiro com covid, tanto que o primeiro caso do Brasil só foi em março. Mas eu demorei para fazer a sorologia e deu não reagente. Por isso, eu peguei a segunda vez. Foi o que o médico me falou. Depois, na segunda vez, eu fiz a sorologia de novo e o IGG deu reagente. Ele falou que quem tem os anticorpos não pega mais. Mas no protocolo da Porsche Cup para trabalhar lá dentro, todo mundo é testado.


Caco - A Porsche Cup teve que se reinventar e está tendo sucesso nas ações?


André - Sim. As credenciais não são mais físicas neste momento. Tem uma tela na entrada de cada cancela. com leitura facial, o exame vai para a CBA. Deu trabalho, mas funcionou legal. Só que se for para fazer de novo desta forma, a gente não quer. O produto mais importante da Porsche Cup chama-se Box Lounge. Lá é um lugar para fazer B2B, relacionamento, onde os patrocinadores levam seus clientes, convidados. Ali é um momento de descontração de família, onde tem espaço kids, salão cabeleireiro em Interlagos, restaurante, vão artistas, tem desfiles dos porsches de rua. Então, pelo menos dentro do Box, tem que ter este movimento que acaba gerando um negócio entre os empresários, é um ambiente multisetorial. Seria muito chato começar o campeonato só com a TV e sem este público.

Caco - O que teve de novo neste B2B on-line, não presencial para a tua equipe?


André - Eu e a Cintia Pieri, que é a chefe de equipe, estávamos comentando que a gente está ficando bom de vender cota de patrocínio on-line. Eu sempre gosto de visitar as pessoas, conversar e, inclusive, os nossos materiais de midia kit, relatório anual de atividades, a gente entrega impresso. Mas sabe que ficou até mais objetiva uma reunião on-line porque o empresário vai direto nos pontos que são interessantes no negócio dele. Muitas vezes a gente ia de Florianópolis até São Paulo, almoçava, fazia reuniões e voltava. Mas agora a gente está fazendo desta forma.

Caco - Acaba seguindo um roteiro mais objetivo que facilita o foco da reunião?


André - É desta forma, já vem perguntas prontas, sobre o nosso trabalho e vai direto ao ponto.



Caco - Uma coisa interessante é que na Porsche Cup os carros são todos nivelados da mesma forma, então é o piloto que precisa levar vantagem?


André - Sim. É no braço, como se diz. O carro é lacrado. Todos iguais.


Caco - Nem aquela estratégia de cada equipe ter um tempo para a troca de pneus para chuva, acontece?


André - Não. Todo mundo é chamado pelo rádio para a troca de pneus nos boxes ao mesmo tempo, em fila indiana. Já aconteceu isso em algumas provas e as posições dos carros são mantidas.


Caco - No mundo inteiro a Porsche Cup é igual, existe uma etapa mundial?


André - Existe o campeonato de Gran Turismo na Europa, os GTs, mas são multimarcas. Tem o Porsche 911 que é maior e compete com Lamborghini, Ferrari, Audi e outras marcas. Cada país tem a sua Porsche Cup. Tem Porsche Cup Brasil, Argentina, Chile, Estados Unidos e outras. O nosso campeonato tem sempre uma prova fora do Brasil. Este ano estava prevista uma corrida em Portimão, Portugal. No ano passado, era para ter em Estoril também em Portugal, mas não saiu por causa da pandemia. Nos anos anteriores, eu ainda não estava correndo, e teve duas provas na Argentina. É uma estrutura de governança impressionante, são levados 40 containers, em dois aviões Boeing, vão 200 funcionários.


Caco - O automobilismo evoluiu muito no Brasil?


André - O automobilismo brasileiro cresceu muito e amadureceu na cabeça das pessoas. Esta é a mensagem principal para deixar aqui nessa entrevista contigo, Caco. Na outra época que eu corria no Kart, Fórmula Ford, Chevrolet, F-3000, nos anos 90 início anos 2000, o automobilismo para o brasileiro e para o empresário era uma coisa marginal ou algo muito distante. Era o Nelson Piquet, e o Ayrton Senna. Hoje, o automobilismo no Brasil mudou. Não têm mais as categorias de base como antes nas fórmulas, mas o turismo cresceu bastante. As outras categorias como Stockcar, Mercedes, Copa Truck e a Porsche Cup cresceram muito. A Porsche Cup está há 16 anos no Brasil, montada pelo Dener e a equipe dele. Desde 2018, é líder de audiência disparada no Canal Sportv. São dados do Ibope. A Porsche hoje é a quinquagésima (50ª) marca mais valorizada do mundo e a primeira premium de luxo também. Isso desperta um interesse do empresário porque ele pode criar um produto e colocar na marca by Porsche Cup, por exemplo.


Caco - E quais são os modelos de patrocínio?


André - Nós temos seis cotas no nosso carro que privilegia geralmente frente e lateral do carro, macacão peito e braço, uniforme da equipe e nas paredes do box. O patrocinador tem o direito de levar cinco convidados nos dias das corridas, para ação com clientes, ou premiar quem bateu meta na empresa, No próprio box, é montada uma sala atrás de onde sai o carro para a pista. É como um estande de feira. Ali tem balcão, os monitores com os tempos da corrida, a TV com a transmissão ao vivo, café, salgadinhos. E no meio deste ambiente acontece o B2B.


Caco - É possível viver uma experiência como se fizesse parte da equipe?


André - Exato. Tem um outro produto que é o Porsche Experience, quando a gente coloca um outro banco no caroneiro, amarramos o convidado ali e perguntamos se ele quer uma volta com emoção ou sem emoção. Chega a mais de 200 km/h numa reta. Para quem nunca foi numa corrida de carros, vê que é diferente da TV, tudo colorido, barulho, cheiro de gasolina, fala com mecânico, entra no carro, liga o carro, tira fotos. Pode ainda acompanhar a nossa estratégia de corrida, estar ali interagindo o tempo todo. E, quem teve a experiência da volta ganha um capacete novinho, com a marca da empresa que presenteou ele. Aí ele pode colocar esta lembrança no escritório dele ou em casa. Em contrapartida, a marca está no Sportv, Bandsports, Motorsport.com, no canal do Youtube da Porsche Cup, no Facebook. E a gente faz um trabalho de mídia com o fotógrafo Luca Bassani, que é o mesmo da Fórmula-1, a assessoria da Alvo Comunicação, e podemos direcionar o foco da nossa divulgação para a imprensa e os canais da região da empresa do cliente ou onde ela mais atua.


Caco - André, quando começou toda esta tua paixão por automobilismo?


André - Eu tinha 10 de idade, quando fui assistir a última corrida do meu primo em Tarumã, o Renato Naspolini, que já foi fabricante de carros de Fórmula Ford. Ele foi campeão de Fórmula Fiat. Era contemporâneo do Ayrton Senna, chegou a andar de kart com ele e pilotou na Europa também. Eu tinha outro primo que também corria, o Roberto Gaidzinski Bastos. Eu era criança e aquilo mexeu comigo. Tenho outro primo que foi tricampeão brasileiro de de kart que é o Henrique Gaidzinski Perez, o Salame. Eu queria correr de kart em Florianópolis, já tinha corridas no shopping Itaguaçu. Depois Veio o kartódromo dos Ingleses em Florianópolis.


Caco - Nada é por acaso.


André - Eu achei uma caderneta de poupança do Bamerindus que meu pai tinha feito pra mim. Eu nunca me esqueço, foi quando eu tinha mais ou menos 10 anos, numa festa de igreja ali em Cocal do Sul.


Tinha uma barraquinha ali do banco e foi depositada uma nota vermelha de 10 cruzeiros. Quando o banco virou HSBC, me ligaram dizendo que havia uma poupança minha. Saquei o dinheiro e o valor era exatamente para comprar uma chassi de kart.


Caco - Era o destino.


André - A minha mãe, Yara Gaidzinski, sempre me incentivou e me deu um motor e um jogo de pneus. Meu pai, Edson Gaidziniski, incentivava, mas a maior incentivadora sempre foi a minha mãe que gosta de acompanhar as minhas corridas. Além dela gostar de velocidade, ela tinha carro V6 e V8. Então, comecei a correr em Florianópolis, no circuito Serra-ilha que tinha etapas aqui e em Lages. Depois, teve etapas em Caçador, em Chapecó. Foram 4 ou 5 anos de kart e fiz um plano para correr a Fórmula Ford que era a base dos pilotos. Era 1995, quando aprendi a me organizar, montar mídia kit, criar cotas. Fui levar o projeto para o meu pai e ele me deu um desafio: consegue 60% das cotas que os outros 40% vou levar no conselho aqui da empresa para cobrir. Ele era o presidente do conselho da Cerâmica Eliane, que hoje não é mais nossa, vendemos há três anos. Consegui vender e fiz dois anos de Fórmula Ford, Fórmula Chevrolet. Nesta época, conheci o italiano Carlo Gancia e o alemão Willy Hermann, que são dois grandes amigos. Eles têm uma história em comum com os Fittipaldi. A família do Carlo levou o Emerson para a Fórmula-1, no final dos anos 60. O Willy, após aquele projeto da Copersucar que não deu certo para o Emerson, levou ele junto com apoio do Luciano do Valle da Band, para a Fórmula Indy. No início, o Emerson disse que não iria correr em oval e depois ele foi campeão das 500 milhas. Eles têm os direitos da Indy até hoje no Brasil. O Willy e o Carlo me apoiaram muito também e até hoje me ajudam a tomar decisões.


Caco - Mas chegaste a dar um tempo das pistas?


André - Não deu certo a experiência da Fórmula 3000 na Europa e voltei para o Brasil. Meu pai teve um câncer e acabou falecendo no início dos anos 2000. Aí eu parei. Tive que me envolver com a empresa, a gente com a incorporadora em Florianópolis também. Me envolvi com o Conselho Estadual do Jovem Empreendedor, a Facisc (Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina), e fiquei até o ano passado. Me aventurei a ser empresário.


Caco - Acabou sendo uma experiência válida para o automobilismo que é um mercado profissional?


André - É profissional. Além de aprender a vender, o principal ganho é o relacionamento. Isso me ajudou bastante. E tem outra coisa que me perguntam sempre: porque e como voltei a correr. Foi em 2017, durante as 500 milhas de Indianápolis que a Cintia botou pilha, o Carlo e o Willy também, mas o pontapé final foi da minha mãe. Ela disse: quer voltar a correr? Vamos organizar, vender cotas e ter sustentabilidade. E a minha brincadeira a gente vende porque, se não tiver patrocínio, a gente não anda. O esporte é assim. Tem a redundância daquela frase: voltar para trás é mais fácil. Eu já estive no meio, e tudo facilitou no retorno.


Caco - Eu imagino o teu nível de satisfação, o brilho nos olhos, quando sentiu tudo aquilo de novo?


André - (Risos) Eu fui lá na Mercedes Challenge, na equipe do Betão Fonseca, em 2017 para fazer um teste. Mas aí o Willy me ligou e disse para falar com o Dener e fazer um teste na Porsche. Fui lá antes da Fórmula-1, pisei no box com este brilho nos olhos. Não tinha macacão, peguei um emprestado, o piloto Allan Hellmeister, ficou de coach para me mostrar como funcionava as coisas. E eu sempre guiei carro de fórmula que é muito diferente do turismo. Em 2019, eu fui entender o carro. Mas cheguei às 8h da manhã, naquele dia, e às duas da tarde eu já estava virando perto do tempo dos caras. E o Allan disse que eu já estava dentro. Eu até falei numa entrevista recente, que a gente teve seis pódios no ano passado, eu sempre levanto a bandeira de Santa Catarina, e estou sentindo a mesma sensação de quando eu comecei a correr. Eu quero seguir, quero ser campeão desta categoria, a 3.8. Faço muita academia, na Fernando Scherer, faço terapia com psicóloga, para ter concentração total. Tem que esquecer tudo na hora que passa o portão do autódromo. Treino é uma coisa, classificação é outra e corrida é completamente diferente. Também eu tenho ido muito à missa. É foco total para que tenha resultado na pista e no negócio com os patrocinadores.


Caco - De vez em quando, vem na lembrança daquele desafio do teu pai de buscar os 60% dos patrocínios para começar?


André - Sempre penso nisso. Sou movido a resultado. O carro precisa preencher espaço de patrocinadores. Isso não é mais comigo, mas gosto de acompanhar até porque depois a equipe me cobra resultado na pista também.


Caco - Este teu caminho foi cheio de curvas, retas, aceleradas, recuo, ajuda e parcerias. Qual teu recado para as pessoas que têm um sonho e, às vezes, precisam de um empurrão, uma ajuda ou estão enfrentando dificuldades até mesmo neste período difícil que o mundo vive ?


André - Alguns momentos da vida da gente dão errado. Eu tenho uma coisa comigo que é ser perseverante. O que eu posso passar para as pessoas é que realmente sejam perseverantes. Tem que buscar o seu sonho. Não existe tempo e nem idade para isso. Senta, escreve, estrutura, planeja, vê o campo e o ramo que vai atuar. Tudo tem risco. Quem foi funcionário a vida inteira tem medo de empreender porque não quer correr o risco. Mas o risco faz parte. Veja o meu caso, eu tenho que vender para pagar as contas e depois ainda tenho que dar o meu melhor na pista. Têm dias que a gente acorda e não está legal, não consegue fazer as coisas. Mas eu procuro sempre acreditar no sonho e é importante transmitir esta energia para quem você quer que faça parte dele. Para que ele ganhe também com a tua satisfação. E quem tem um negócio, precisa se reinventar. Os setores da economia, as associações, federações e representantes dos empresários precisam juntar forças para ajudar e cobrar do poder público também. Está todo mundo na mesma situação.


Fotos: Luca Bassani Assessoria de Imprensa: Juliana Pamplona/Alvo Comunicação

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