Em busca da chave de ouro
Atualizado: 7 de jun. de 2021

Basílio Rota/Rio de Janeiro Numa busca rápida por oportunidades no LinkedIn ou em outros sites de emprego, a área da comunicação que mais oferece vagas no momento é a do Marketing Digital.
O Social Media é o profissional da vez, não desfazendo do seu conhecimento e sua especialização, mas a impressão é que só esse cara sabe se comunicar com as pessoas hoje e fazer a ligação da marca com seu público. Será?
A impressão que tive nos últimos seis meses de busca, é de que aquele profissional (jornalista, publicitário, relações públicas) virou um dinossauro e foi engolido pelos marketeiros, mas não é bem assim.
Fazendo uma análise mais profunda vemos que ambos querem obter o mesmo resultado, mas seguem caminhos diferentes para chegar no mesmo lugar. Até nem são ferramentas tão diferentes assim, mas as nomenclaturas e definições essas sim são bem distintas.
Hoje está na moda: SEO, CRM, Inbound, Branding entre outros recursos do Marketing Digital. Por exemplo, em televisão, Branding nada mais é que a preocupação com a estética do programa, realizando a atualização e adaptação de marca, trilhas, tarjas, cenário... No caso do Inbound, posso citar as estratégias de formatos e linguagens para falar, comunicar-se mais próximo da realidade do público. Com apresentadores e repórteres sendo mais empáticos no momento de contar as reportagens.
Mas no fundo o que se quer com isso? Alcançar o público-alvo (que também tem outro nome “persona”). Além da venda física, por e-commerce ou redes sociais, o que se pretende é gerar engajamento pelo Facebook, Instagram, LinkedIn, Twitter, YouTube...
O que eu quero trazer para essa reflexão, é que esse sempre foi objetivo da comunicação, independente da era tecnológica que ela se encontra. Sou um jornalista especializado em televisão, e minha busca constante sempre foi me conectar com o telespectador.
Minhas regras:
- Uma boa história com uma narrativa empolgante, com empatia, sempre chama a atenção de quem está do outro lado.
- A estética sempre enche os olhos do ser humano. Lembre-se que antes da imagem em movimento as artes plásticas já tinham esse papel.
- Se eu não emocionar eu não convenço ninguém de que meu produto é relevante. Não basta ser apenas informativo, a história precisa ser atrativa.
Em resumo, novas ferramentas podem surgir, novas tecnologias, perfis profissionais..., mas a regra do jogo é uma só “Relevância e Emoção”. Por fim o óbvio: falamos de gente para gente.