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Plataformas de áudio social ao vivo podem substituir o Rádio FM?

ClubHouse, Greenroom ou Space - ou Espaço como se diz traduzido - são as principais plataformas de streaming de áudio ao vivo. Se os podcasts podem ser considerados como programas iguais ao do rádio, tanto que muitas rádios se utilizam do recurso para postar suas produções, os novos canais de streaming de áudio ao vivo, os chamados áudios sociais, são como estações de rádio ao vivo. Substituir não, complementar sim. Ou seja, uma boa fatia do mercado será abocanhada por estes, digamos, canais.

O áudio social está em alta. Longe de ter o alcance das FMs que superaram as AMs e as rádios de ondas curtas, ainda existe muita coisa a ser ajustada nestas plataformas. Uma das preocupações é com relação ao controle do conteúdo e de qualidade, principalmente com relação aos abusos, ofensas e manifestações indesejadas ou ofensivas, preconceituosas ou ainda mentirosas.

Se as rádios possuem um controle como as mídias tradicionais, estes canais abrem a possibilidade de qualquer um dizer o que quer e o que pensa dos outros, o que é perigoso. Por outro lado, a falta de alcance referida aqui é mais em relação a estas plataformas ainda não serem tão populares quanto o rádio. Mas logo, as novas gerações 100% digitais, estarão bem mais habituadas a conectar os aplicativos em seus smartphones, carros e assistentes virtuais. O rádio que se cuide. Assim como a TV perdeu uma boa fatia para a Web em geral, e seus canais de vídeo como youtube, o áudio social terá suporte de redes como Twitter, do Spaces, o Spotify, do Greenroom, e o Club House que revolucionou criando os palcos de bate-papo ao vivo com salas e clubes. O Spotify se cerca de tecnologia em torno do áudio com músicas na plataforma, podcast, plataforma de criação de Podcats, o Anchor, e ainda o Greenroom, que possui o uso da Inteligência Artificial para barrar o controle inadequado. o Google está de olho na tendência e amplia seus canais de áudio pelo Youtube, também com plataforma musical e de trilhas musicais. O Facebook também lança em breve o seu audio social que pode ter interações com o Instagram. A propósito, nas Olimpíadas, muitos repórteres de rádio postaram apenas uma foto ou pequeno vídeo de um personagem ou fato e reproduziram o áudio da entrevista ou conteúdo de rádio no Instagram. O twitter já permite postagens em áudio.

É bom lembrar que o áudio é o conteúdo que mais se aproxima do diálogo a forma mais direta de se comunicar. Sem necessidade de enxergar, portanto, os Deficientes Visuais, também interagem muito bem, e além disso, é possível ouvir ou falar ao vivo enquanto está no carro, correndo na rua, comendo algo, desde que não fale de boca cheia. Ninguém consegue ler ou escrever dirigindo, ou grava um vídeo pedalando. Até é possível, mas perigoso e há limitações. O áudio não tem estes limites.

Logo a inteligência artificial vai traduzir simultaneamente os diálogos, o que permitirá que as pessoas debatam em várias línguas ao mesmo tempo, cada um na sua. E se não for diálogo, toca musica. Não há algo mais universal em comunicação que a música. Nem sempre entendemos a letra se for de uma língua que não conhecemos, mas a melodia pode ser ótima, o ritmo pode ser dançante, mesmo que você possa estar sendo embalado por algo estúpido até entender a tradução.

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